Dicas

# 1|Apaixone-se pelas paredes: papeis mudam a decoração da casa num piscar de olhos


Quem nunca olhou pra sua casa e pensou: “Queria tanto mudar alguma coisa, de preferência sem sujeira e gastando pouco"? Foi-se o tempo em que isso era apenas uma vontade. Para acabar com esse dilema, o papel de parede, que fez muito sucesso nos anos 70, voltou com tudo e é uma boa opção para redecorar sua casa.
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Os primeiros registros sobre o uso do papel de parede ocorreram na China, sendo que eles eram produzidos de forma bem rudimentar, com palha de arroz, e logo depois evoluíram para pergaminhos.
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Inicialmente, as pinturas eram feiras a mão por artesões, que depois passaram a utilizar carimbos de madeira. Há registros de aplicações de papéis de parede nas casas européias nos séculos XVI e XVII, quando a Europa passou a ter mais contato com o Oriente. Tê-los nas paredes era considerado símbolo de status e por isso mesmo, nos séculos seguintes o uso deles só aumentou e a nobreza acabou por popularizar essa “mania”.
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No Brasil, o uso de papel de parede começou através da imigração européia nos anos 30, mas seus custos eram muito elevados. A partir da década de 60, com a modernização da produção e a conseqüente baixa nos custos, seu uso tornou-se comum como revestimento decorativo. Atualmente os grandes produtores de papeis estão localizados na Alemanha, Itália, Argentina, China, França, entre outros países.
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O Brasil também possui fábricas que os produzem papeis que podem ser comprados com preços inferiores do que os importados, mas nem por isso com menos qualidade. Seu uso em diversos locais da casa, como salas de estar e jantar, é considerado extremamente versátil e atual, podendo alterar totalmente a decoração ou até mesmo servir como ponto de partida e inspiração para complementar o restante do ambiente. Hoje existe no mercado uma variedade sem fim de padrões, texturas, cores e desenhos, com estilos que vão desde o retrô até o moderno e contemporâneo.
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O papel de parede ideal é aquele que ajuda a ampliar ou diminuir ambientes, disfarçar imperfeições e dar uma identidade única ao espaço. É comum vermos aplicados em apenas uma parede, em portas e até no teto. Para 2011, a aposta está em utilizá-lo em mais de uma parede fazendo composições variadas (listas com flores, flores com xadrez, etc). Outra dica são os papéis texturizados em alto relevo, que podem receber tintas comuns, além das metálicas e trabalhos pintados a mão, com efeito 3D ou geométricos. Os tons variam entre os nudes, cítricos, azul turquesa, amarelo e marrom.
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Algumas regrinhas ajudam na escolha deste adereço decorativo: para áreas íntimas, cores claras e motivos pequenos; já os espaços amplos ou poucos usados aceitam grandes padronagens. Também vale se inspirar nas tendências da moda, pois as combinações ‘já conhecidas’ ajudam a visualizar melhor o resultado final e a aceitação ocorre de maneira inconsciente, pois associam a imagens já vistas pelo cérebro em “algum lugar”.
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Para quem quer ousar e investir nesse revestimento, parabéns! E lembre-se de ir atrás de um que tenha a ver com você e o restante da decoração. Ah, e se depois você não se cansar de olhar pra o resultado final, tenha certeza de que você provavelmente deve ter feito uma excelente escolha.






# 2 |Idéias para renovar a decoração, à moda BBB: Bom,Bonito e Barato


Não tem melhor lugar que a nossa casa, mesmo que ela seja (ou esteja) bagunçada e repleta de objetos sem nenhuma função. Quem pensa em dar uma harmonizada no ambiente e transformar o ‘melhor lugar do mundo’ num canto que tenha a sua cara não precisa ir muito longe.
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Decoração não é sinônimo de gastar fortunas, que isso fique bem claro! Basta um pouco de criatividade e pensar diferente do que estamos acostumados para as idéias surgirem. O resultado final pode te surpreender e de quebra encantar os amigos. Eis algumas dicas para você se inspirar e iniciar a transformação:
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1. Em primeiro lugar e para uma mudança imediata, faça uma boa limpa nos objetos e avalie o que realmente é necessário ficar. Muitas vezes guardamos coisas sem nem saber o motivo. O que não serve mais vira uma boa ação e é doado para quem precisa. Simples prateleiras ou estantes de livros podem acomodar os objetos e torna o espaço ainda melhor;
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2. Já pensou em colocar seu mobiliário de maneira diferente? Isso já renova o espaço somente mudando o layout e a disposição dos móveis. No quarto você pode mudar a cama de lugar ou colocá-la em diagonal, por exemplo, (você já tentou?). Uma mesa de centro deslocada ou pufes meio perdidos podem sair de cena e pronto, você já ganha uma nova sala. Mas para que essa mudança não te dê dor de cabeça, faça moldes em papel que simulem o tamanho dos objetos. Assim, antes de começar o trabalho, você já saberá o que poderá ficar melhor;
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3. Trocar os objetos de decoração de lugar também é uma ótima idéia: vasculhe seus armários e coloque em uso o que está guardado. Experimente trocar o que está no quarto com o que está na sala ou no corredor e veja a diferença no final.
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4. Você pode expor aquela coleção de miniaturas, latas, garrafas ou objetos variados numa prateleira da sala, trazendo chame e personalidade à sua decoração;
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5. Que tal mudar as paredes ou portas? Uma simples cor, aplicação de papel de parede ou adesivo estêncil em alguma das paredes muda drasticamente o ambiente. Seja ousada! Mudar de branco pra bege não faz efeito e parece que tudo continua a mesma coisa. Use cores diferentes e que combinem com o que já tem na decoração;
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6. Uma pintura renova qualquer móvel ou objeto de decoração. Mesa, cadeiras, baqueta, pufe ou cristaleira podem ganhar uma nova cara com uma simples demão de tinta. Pense em qual cor ficaria linda no ambiente onde ele estará e o melhor é que quando (e se) você enjoar, pode repintar e ganhar um novo móvel;
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7. O mesmo acontece se você cansou dos estofados das cadeiras da mesa de jantar ou do sofá: um bom estofador pode renová-las. Basta achar um tecido bacana, que combine com os objetos predominantes no ambiente e que obviamente caiba no seu orçamento. Você poderá transformar o sofá antigo e surrado e ainda completá-lo com novas almofadas;
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8. Quadros são peças sempre bem vindas, assim como fotografias de viagens, pessoas queridas, gravuras, colagens ou montagens e até mesmo desenhos infantis. Brinque com os tamanhos de molduras, que podem ser do mesmo estilo ou diferentes e o resultado final será único e aconchegante;
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9. O banheiro também merece atenção. Cortinas novas, flores, tapetes e adesivos nas paredes podem estilizá-lo e fazer sucesso; 
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10. Vasos ou arranjos pequenos com plantas trazem o “verde” para dentro de casa e embelezam qualquer ambiente. Se você não tem jeito com elas e não sabe como cuidá-las, abuse dos arranjos de flores ou verdes artificiais, que de tão perfeitos até parecem naturais! 
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11. O uso de espelhos traz leveza, além de ampliar espaços através do seu efeito ótico. Ele pode ser pendurado, apoiado em móveis ou encostado no chão ou na parede. Pesquise os preços em lojas com saldos e móveis usados e depois utilize-o fazendo composição com uma janela antiga, de uma maneira diferente;
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12. Garimpar móveis em lojas de usados, feras e antiquários é uma maneira de dar um toque original e contemporâneo à sua casa. Esses lugares muitas vezes possuem peças únicas a preços módicos e uma simples restauração pode deixá-la linda, pronta para ganhar um local de destaque na sua casa;
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13. Para quem sabe (e gosta de costurar), tem coisa mais prazerosa do que confeccionar suas próprias cortinas, capas de almofadas e assentos para cadeiras? Além de ser uma terapia e te deixar orgulhosa, garante que suas peças serão únicas e sua cara;
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Pronta para começar a mudar o seu cantinho? Avalie, planeje, inspire-se e faça você mesmo, pois parte da diversão de decorar está em participar de todo o processo. Você pode encontrar boas referências na internet, revistas, livros, casas de familiares ou amigos, cenários de séries e filmes... e por ai vai. Mãos à obra e boa diversão.


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# 3 |Verde que te quero verde: e as plantas vão para dentro de casa


Num apartamento pequeno ou num cantinho do escritório, não importa o tamanho e o espaço que você disponibiliza, certamente é possível cultivar uma planta, que além e enfeitar ainda trazem um pouco de natureza para dentro dos ambientes. Seguidores do Feng Shui dizem que elas têm poderes de minimizar os efeitos negativos dos locais onde estão, como as ondas-eletromagnéticas geradas por equipamentos eletrônicos.
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Independente disso, o fato é que plantas purificam o ar de forma natural e agradável, removendo uma série de poluentes como, por exemplo, o monóxido de carbono. Para que elas cumpram esse papel, é importante saber escolher a espécie que mais se adapte as condições do local.
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Como estarão em locais internos, precisam tolerar um nível de luminosidade inferior ao que recebem no ambiente natural, além de contar com menos umidade e ter espaço reduzido para suas raízes, já que muitas vezes são cultivadas em vasos ou jardineiras.
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As espécies indicadas para tomarem o sol diretamente precisam de no mínimo quatro horas de sol e uma vantagem delas é que muitas florescem, embelezando ainda mais o ambiente. Algumas sugestões são: temperos e chás, Gerânio( Pelargonium sp), Azaléia (Rhododrendn sp)e a Lavanda (Lavanda angustifólia).
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As de meia-sombra têm como característica não receberem sol direto em nenhum horário, mas precisam de luz indireta no mínimo quatro horas por dia, de preferência nos horários mais amenos. O Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi), Antúrio (Anthurium andreanum) e a Violeta-africana (Saitpaulia ionantha) são bons exemplos dessas plantas.
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Por último temos as plantas de sombra, aquelas não suportam e nem podem receber sol ou claridade intensa, somente luz difusa ou indireta e por um período de no máximo seis horas por dia.Algumas espécies: família das Calatheas e Maranthas, Ráfis (Rhapis excesa), Singônio (Singonium angustatum) e Pacová (Pholodendron martianum).
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Se você já se convenceu e quer ter uma planta em casa, eis as dicas para fazer a melhor escolha: o Depois de decidir qual a planta que você quer ter em casa, é necessário escolher o vaso adequado para ela. No mercado, há diversas opções e valores: cerâmica, cimento, vitrificados e plásticos, mas o ideal é dar preferência aos cerâmicos, pois o material poroso permite que as raízes respirem e evita o excesso de umidade.
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Durante a escolha do vaso e da planta, leve em consideração o equilíbrio estético. A regrinha é que a planta deve ter uma a duas vezes a altura do vaso.
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Na hora de montar o vaso ou jardineira, deve-se colocar uma camada de brita ou pedriscos no fundo para que ele faça a drenagem da planta [esse cuidado evita o acúmulo de água nas raízes] e depois a terra adubada. Outra questão importantíssima é relacionada à irrigação.
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Normalmente elas não devem ser muito espaçadas e nem abundantes, pois podem ocasionar o apodrecimento das raízes. Por isso, o ideal é regá-las duas vezes por semana no inverno e no verão, pode-se chegar a três. Como isso depende muito da espécie, em caso de dúvidas o ideal é verificar diretamente a terra no vaso e ver como ela está.
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Adubar a planta é essencial para que ela continue sempre bonita e viçosa. Isso pode ser feito a cada dois ou três meses com adubos orgânicos encontrados em floriculturas ou agropecuárias.
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O mais indicado para todos os tipos de planta é o NPK 10 10 10 (com 10% denitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio) e a quantidade a ser colocada geralmente está indicada na embalagem do produto.
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Mas se cuidar das plantas não é o seu forte, uma opção fácil e agradável de decorar a casa são os arranjos com flores naturais.Existem muitas opções de folhagens, flores coloridas, tamanhos variados e perfumes únicos. Atualmente estão na “moda” da decoração as plantas escultorias, tais como: Lanã-de-São Jorge (Sansevieria cylindrica), Pata-de-elefante (Beucarnea Recurvata), Licuala (Licuala grandis) e a família dos cactus e samambaias.
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# 4 |Como reutilizar objetos com charme e bom gosto


Um dos assuntos bastante comentados em quase todas as áreas, seja na moda, indústria e até mesmo na decoração, é sobre a sustentabilidade e o uso que se dá a materiais teoricamente considerados descartáveis. 
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Essa era uma idéia pouco pensada e muito menos utilizada até pouco tempo atrás, por total falta de conhecimento ou interesse, mas o conceito de ‘ser sustentável’ e saber utilizar bem os recursos oferecidos pela natureza faz com que muitos projetos e profissionais se utilizem das várias perspectivas em se trabalhar com esse tipo de material – os reciclado - e com isso façam espaços muito bonitos e o melhor, bem baratos.
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Mas quando se fala em reciclagem, não vale só pensar em peças velhas ou antigas que iriam para o lixo e por isso acabam reciclados. Muitas vezes podemos dar determinada utilização a um móvel ou objeto de acordo com as nossas necessidades e modificar totalmente o uso dele. Uma garrafa de vinho ou cristal pode virar um vaso, aquele pisca pisca do Natal pode ganhar florzinhas e virar uma bela luminária e até um guarda-roupas pequeno pode se transformar numa cristaleira e de quebra, exibir seus copos e taças como parte da sua decoração. 
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Basta olhar diferente e pronto! Com uma pitada de desprendimento e um pouco de criatividade, além do desejo de inovar, é possível termos objetos únicos e cheios de personalidade. Reciclar e customizar, apesar de parecerem palavras que parecerem trazer junto ‘ter trabalho’ colados nelas, são de uma simplicidade enorme e dar uma nova cara para peças que muitas vezes estão esquecidas ou mal aproveitadas é ecologicamente correto e funciona como uma ótima terapia, pode acreditar! 
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Se você ainda não se convenceu sobre o tema, pense que a reciclagem é uma importante ação na redução dos resíduos modernos, evita o desperdício e o consumo de matérias-primas reduzem o consumo de energia, poluição atmosférica e água, dentre outros. E agora, já vai parar pra pensar com carinho? 
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Confesso que as idéias de reciclagem e reutilização me atraem bastante. Adoro dar novas utilidades para os objetos e ás vezes uma simples mão de tinta dá uma cara nova e única para um objeto e fazer isso [ou até ver quem faça, se você não tem muito jeito com essas coisas] me faz um bem danado.
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Se você não sabe por onde começar, uma boa pesquisada pela internet e em sites específicos de decoração e reciclagem podem ser bons guias e te trazer muitas fontes de inspirações. As imagens a seguir falam por si só...



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# 5 |Um closet pra chamar de seu


A maioria das mulheres (inclusive euzinha) sonha em ter um espaço para guardar e organizar suas roupas, sapatos e acessórios. Esse é o desejo de quase todas nós e o melhor é que com um pouco de organização dá para fazer o seu sim!
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Para se projetar esse espaço, o primeiro passo é considerar a quantidade de roupas e sapatos que se tem e como se deseja guardá-los: dobrados, pendurados em cabides ou em gavetas. Depois, é preciso organizar a divisão das peças em grupos: muito, pouco e nunca usadas, sendo que essas últimas podem ser descartadas, já que só ocuparão espaço. Aquelas mais usadas e as queridinhas devem ser as mais acessíveis!
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E falando em acessível, é preciso tomar cuidado com o quanto se quer e pode gastar na hora de montar o seu closet. Alguns itens acabam encarecendo o orçamento, como as portas de correr. Se possível, descarte essa idéia. Prefira o mínimo possível de gavetas, onde você só vai guardar lingeries, pijamas, biquínis e roupas de ginásticas.
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Quando for instalar os armários em paredes que recebam umidade externa ou de outros cômodos, não se esqueça de isolar a parede com madeira, isopor ou manta para tal finalidade, evitando o contato direto dos móveis com a parede.
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A iluminação deve ter difusa e preferencialmente com lâmpadas brancas e amareladas, que não interferem nas cores dos tecidos. Para quem quer iluminar gavetas e cabideiros, a opção é utilizar lâmpadas de LED, pois são econômicas e não esquentam muito.
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Quanto a ventilação também é muito importante, sendo que o ideal é que a janela esteja na parede oposta à porta de entrada e localizada mais próxima do teto. Caso não seja possível a ventilação natural, pode-se forçá-la artificialmente.
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Outro fator fundamental é o espelho que deve ser colocado em local estratégico, no qual você possa se enxergar da cabeça aos pés. Ele pode ocupar uma parede livre ou ser instalado em portas deslizantes, uma solução prática e que economiza espaço de circulação.
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Agora, em se tratando de um closet para o casal, o ideal é que cada um tenha o seu, já que é comprovado que nós, mulheres, precisamos de mais espaços em armários que os homens. Se o caso for dividir o espaço, separe cerca de 60 a 70% do espaço para você e deixe os outros 30% para ele, sem brigas! Há também uma diferença nos dois projetos: um closet para homem geralmente tem cabideiros, gaveteiros, prateleiras, sapateira e cofre escondido. Já no das mulheres, além disso, tudo ainda tem o compartimento para bolsas, vestidos longos e gavetas menores para se guardar jóias (com chave ou não), dentre outras “cositas a más”.
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É comprovado que nós precisamos de mais espaço pra isso do os homens. Num closet masculino geralmente tem: cabideiros, gaveteiros, prateleiras, sapateira e cofre escondido. Já um closet feminino tem tudo isto e mais: compartimento para bolsas, compartimento para Se você se empolgou e está pensando em fazer o seu, preste atenção em algumas medidas padrão para não se incomodar mais tarde:
  • Prateleiras e gavetas devem ter profundidade mínima de 60 cm; a altura e a largura podem variar de acordo com a necessidade;
  • Para as roupas que se quer pendurar a altura é de 1,90 cm do piso, mais alto que isso somente com cabineiros retráteis; Nichos e prateleiras podem ter de 30 a 40 cm de altura, o que permite guardar pilhas de roupas dobradas;
  • Na parte superior dos armários, pode-se ter maleiros ou nichos para se colocar roupas de cama. Para esses espaços pode-se deixar entre 40 a 45 cm de altura;
  • Roupas como ternos masculinos cabem em nichos com altura de 1,20 a 1,30 m;
  • As calças precisam ser acomodadas em calçeiros ou em nichos com 70 cm de altura;
  • As sapateiras podem ter profundidade de 34 cm e alturas diferenciadas para botas (cano curto 30 cm e longo de 35 a 40 cm ), sandálias e sapatos. Se você preferir, pode-se fazê-las com pranchas e corrediças, que facilitam o acesso para a visualização
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Há também uma opção para quem não pode investir em marcenaria, existem boas idéias no estilo “faça você mesmo”. Com prateleiras, aramados, cabideiros e sapateiras encontrados em locais que vendem acessórios para equipar lojas, é possível montar um closet em horas. Com tudo montado, você pode complementar o ambiente com alguns objetos para dar um toque mais aconchegante, como tapete, poltrona ou puff para sentar na hora de calçar os sapatos e cabideiro para colocar roupas em uso, por exemplo.



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# 6 |Foco na iluminação: realce o seu cafofo


Decorar uma casa é muito mais que escolher móveis e objetos; é preciso pensar também nos outros ‘detalhes’ que podem ajudar a criar o ambiente dos seus sonhos. 
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A iluminação é um desses toques a mais! Um projeto bem feito pode realçar os locais e objetos, valorizando-os ainda mais, mas nada de começar a pendurar lustres e luminárias sem nexo. Para isso, é necessário saber como será feita a utilização de cada um deles em cada espaço.
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Um bom projeto de iluminação leva em conta a estética e a função de cada ambiente, bem como a relação que o morador tem com o espaço. O posicionamento das luminárias é pensado de acordo com a decoração e também com a demanda de necessidades que esse ambiente deve proporcionar. 
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Geralmente a luz central, no teto de um cômodo, é a mais forte, criando um cenário homogêneo, mas também meio tedioso. O bacana é mesclar essa luz com outras auxiliares, como os spots, arandelas e abajures, pois eles criam um jogo de luzes indireta e possibilitam a criação de cenários, deixando o ambiente mais aconchegante. São detalhes como esse que fazem a diferença, proporcionando conforto visual ao ambiente, além de torná-lo mais interessante e agradável.
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Faça um teste: experimente trocar a iluminação direta da sala (lustre ou plafon) pela indireta (luminárias e abajures). Posso garantir que a sensação de conforto ocorrerá de forma imediata e você vai se sentir em casa e não em uma loja ou farmácia.
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Na hora de escolher, leve em conta o material e as cores das luminárias, pois essas podem refletir a luz e acabar atrapalhando a iluminação. Outra preocupação deve ser quanto à tonalidade da lâmpada, já que ela interfere no conforto dos moradores e ambiente. As lâmpadas fluorescentes são produzidas nas tonalidades amarelada, azulada e neutra, cada uma delas com uma função. A branca-amarelada é bastante indicada para quartos e salas, pois passam maior sensação de tranqüilidade e tornam os ambientes acolhedores. A com luz branco-azulada é indicada para banheiros e cozinhas, remetendo a limpeza e frescor, e a branca-neutra deixa os ambientes claros por igual, sem interferir nas possíveis atividades que serão realizadas no local.
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Se você optar pelas lâmpadas fluorescentes, as populares econômicas, certifique-se sempre de que elas não ficam aparecendo pra “fora” do lustre. Não há nada mais deselegante do que isso e no mercado já existem vários formatos que podem se encaixar perfeitamente na sua luminária, não estragando por um detalhe a sua decoração.
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Vale lembrar que todas as lâmpadas emitem calor e essa informação deve considerada na hora da escolha. As incandescentes são as mais‘quentes’ e caso você a coloque, por exemplo, em cima da sua poltrona de leitura, provavelmente irá transpirar, o que gera certo desconforto.
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Nas salas de TV, uma dica bacana é iluminar de forma suave a parede atrás ou em volta do aparelho para que a luz não reflita na tela. E se você gosta de espaços diferenciados em casa, use e abuse de luminárias que possam ser transportadas com facilidade. Espalhe castiçais e suporte para velas pelos ambientes, pois o uso delas também é um bom truque para conseguir criar um clima diferente. Outra dica: se sua casa tem pé direito baixo, utilize luminárias do tipo coluna, que iluminam de baixo para cima e dão a impressão que a parede é mais alta. Em salas de jantar e mesas de cabeceira, está muito atual usar luminárias pendentes, sendo que elas podem ficar a uma altura variável de 80 a 100 cm da base superior.
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Mas caso você queira mesmo investir, atualmente existem equipamentos que ajudam a ter uma “iluminação inteligente” em casa, com a ajuda de um controle remoto você pode comandar como quiser... Um Luxo!



 

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# 7 |Peças clássicas do design

A decoração de ambientes acompanha as tendências da moda e assim com ela, o que está em ascensão hoje pode ser totalmente ultrapassado em pouco tempo. Os mercados, tanto para enfeitar a casa como o corpitcho, lançam novidades a todo o momento e as variedades de produtos são imensas, com preços para todos os bolsos.
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A sugestão para quem está decorando a casa é pensar em criar ambientes com alguns mobiliários de design clássico, pois eles combinam com qualquer estilo, são atemporais e elegantes. Estas peças, como o próprio nome já diz, atravessam gerações, além de contar e refletir a história de sua época. Quer coisa mais chique?
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Decorar com peças marcantes é fácil, mas é preciso ter bom senso para não errar por excesso ou falta de informação. Imagine ter uma casa com todo o mobiliário antigo ou ao contrário, com tudo absolutamente moderno. Ambas podem parecer cenário de filme de época ou uma loja de decoração... A não ser que sua idéia seja justamente essa, o bacana é fazer a mistura dos dois estilos para que seu lar tenha personalidade.
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Não tenha medo de misturá-los, pois o resultado sempre fica com certa “bossa”, mas é preciso saber equilibrar, usando da sutileza e elegância para buscar uma composição harmônica entre as peças. O clássico e antigo podem ser evidenciados quando usados com o moderno e você pode se inspirar em tapetes, molduras, lustres e cadeiras, só para citar algumas peças.  Na minha humilde opinião, toda casa deveria ter pelo menos um clássico do design. Mais do que uma peça de decoração, elas são verdadeiras obras de arte e como tais, certamente se destacam. Além disso, muitas delas foram projetadas por arquitetos que além do design inovador também se preocuparam com o conforto dos usuários. 
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As cadeiras representam objetos-síntese do mobiliário, refletem cultura, movimentos artísticos, hábitos, etc. Se já te deu vontade de ir atrás de um desses objetos, segue uma lista com dez exemplos de peças ícones do design criadas durante o século 20 e que certamente darão mais charme a sua decoração:
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1.       Cadeira Barcelona – 1929 Design: Mies van der Rohe e Lilly Reich   A imponente cadeira criada para decorar o pavilhão alemão na Exposição Universal de 1929, em Barcelona, ganhou o nome da cidade e inspiração em modelos históricos. Tiras de aço cromado formam o elegante e suave desenho dos pés cruzados, em clara referência a antigas cadeiras dobráveis e bancos usados como tronos de faraós egípcios, deuses gregos e magistrados romanos. O revestimento é em couro trabalhado em capitonê.

 

2.       Cadeira Borboleta – 1938 Design: Antonio Bonet, Jorge Ferrari Hardoy e Juan Kurchan  Inspirada em antigas “camp chairs” dobráveis com estrutura de madeira, o modelo criado pelos designers argentinos substitui o material por duas elegantes voltas de tubo de aço que se entrelaçam e apóiam a capa de couro ou tecido. O visual leve não deixa dúvidas sobre o conforto que ela 
proporciona.



3.       La Chaise – 1948 Design: Charles e Ray Eames  Inscrita no concurso “Design de Mobiliário de Baixo Custo”, promovido pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque como incentivo à produção industrial no Pós-Guerra, a escultural cadeira não levou o prêmio, mas ganhou toda a notoriedade. Para criá-la, o casal de designers optou pela fibra de vidro moldada numa forma orgânica e fluída.



4.       Cadeira DAR ou Eiffel 1948 : Design: Charles e Ray Eames  A cadeira moldada em plástico, porém atualmente também produzida em acrílico. Sua base estruturada em aço inox deixa o assento em forma de concha flutuar e funciona bem até hoje nos mais diversos projetos de decoração.


5.       Poltrona e puff Eames: 1956 Design: Charles e Ray Eames  Um conjunto clássico que desde a criação nunca deixou de ser produzido e comercializado. O uso de chapas de madeira curva revolucionou as técnicas construtivas da época. A poltrona em formato de concha, com o assento e encosto revestidos em couro, vira uma confortável espreguiçadeira quando usada juntamente com o pufe. Ideal para compor cantos de leitura e bibliotecas.



6.       Cadeira Bertoia : 1952 Design: Harry Bertoia  A linha Bertoia nasceu no estúdio de Hans e Florence Knoll, onde se desenvolveu estudos sobre metal. A peça, formada por uma tela que se assemelha a um cesto, valoriza a funcionalidade e a flexibilidade do material em uma estrutura de aço curvado e soldado. Lançada em 1952, incorporada à coleção Knoll, sobrevive até hoje compondo as mais diversas decorações de interiores.



7.       Poltrona Egg: 1957 Design: Arne Jacobsen  Seu formato semelhante a um ovo foi o mote desta peça desenhada pelo arquiteto. Essa peça foi criada especialmente para o Hotel Royal SAS, de Copenhagen.

8.       Poltrona Swan 1958: Design: Arne Jacobsen  Criada para o lobby e lounge do hotel dinamarquês Royal Hotel essa peça marcou época por ser inovadora em termos de design, já que possui forma totalmente curvilínea e tem inovação tecnológica.


9.       Cadeira Ouro Preto 1922: Design: Michel Arnoult   Desenhada pelo designer francês radicado no Brasil, essa peça conquistou o prêmio Roberto Simonsen de Desenho Industrial em 1964. A cadeira, que fez grande sucesso nos anos 1960 e 1970, continua sendo fabricada com eucalipto tingido na cor imbuia.



10.   Poltrona Mole 1657: Design Sérgio Rodrigues   A peça é destaque permanente do MoMa, em Nova York. Resultado da busca da funcionalidade do sentar com o prazer do descanso, o móvel retrata a cultura brasileira, pois entre os materiais está o jacarandá, couro natural, redes e catres.




# 8 |Tudo Fresquinho: Temperos e ervas para cultivar em casa
  
Quem não gostaria de ter temperos fresquinhos em casa para preparar a comida, pegos ali, na hora? Eu não tenho ‘aquelas’ afinidades com a cozinha, mas o cheiro dos temperinhos me fascina tanto que montei uma mini-horta na minha sacada! 

Para isso não é necessário ter um espaço grande para se cultivar uma horta, qualquer lugarzinho sobrando pode receber vasos com ervas e temperos. O importante é que este espaço tenha a incidência de luz direta, pelo menos na parte da manhã para que as plantinhas se desenvolvam adequadamente. 

A montagem dos vasinhos é muito simples: no fundo se coloca argila ou brita para fazer a drenagem e logo depois é só colocar a muda e a terra adubada. O ideal é que cada vaso tenha uma muda e para melhor identificação fica charmoso e prático cada um deles ter uma plaquinha. 

A rega deve ocorrer uma vez ao dia, mas nunca encharcando o solo. É importante também observar o comportamento das mudas, pois se essas ficam expostas muito ao sol e a folhagem murchar é necessário uma nova rega. 

Já a adubação pode ser mensal ou no máximo a cada três meses, podendo ser feita com os mais variados tipos encontrados nas floriculturas. É bom também de vez em quando podar e renovar o solo, para que as mudas tenham nutrientes novos e se desenvolvam bem. Retirar periodicamente as folhas velhas, amareladas e secas ajuda a planta a ficar mais vistosa. 

Se ocorrer o ataque de pragas, use sempre inseticidas naturais, para não prejudicar o uso dos temperos. Agora para você se animou e quer ter a hortinha na sua casa, segue uma listinha de temperos e sua indicação para uso na cozinha.
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  • Alecrim (Rosmarinus officinalis): usado no preparo de carnes, ensopados, aves e peixes. Combina muito bem também com verduras e legumes;
  • Cebolinha Verde (Allium schoenoprasum): esta é facilmente usável em pratos salgados, saladas, queijos, patês, sopas, molho e risotos;
  • Coentro (Coriandrum sativum): conhecido também como salsa chinesa. Suas folhas são usadas em saladas, legumes, sopas, frutos do mar, peixes. Já em pó, pode ser usado para aromatizar massas e carnes assadas;
  • Hortelã ( Mentha sp): Existem diversas espécies de hortelã, todas muito vistosas e perfumadas. É utilizada para temperar salgados como: quibes, saladas, carnes de peixe e carneiro. Já nos doces podemos utilizar em sucos, sorvetes, pudins e gelatinas;
  • Manjericão: (Ocimum basilicum): A espécie, com folhas mais largas ou delicadas, também é conhecido como alfavaca e basílico. Combina muito com pratos a base de tomates, sopas, massas, saladas e peixes, carne vermelha e molhos;
  • Orégano (Origanum virens): este é um dos temperos mais utilizados na culinária italiana. Vai muito bem com saladas e molhos a base de tomate;
  • Salsa (Petroselinum sativum): também conhecido como salsinha. É ótima para temperar carnes vermelhas, aves e peixes, além de também combinar com molhos, legumes e sopas;
  • Sálvia (Salvia officinalis): com suas folhas alongadas e meio cinza, é utilizada para dar sabor a peixes, carnes, queijos, legumes e molhos;
  • Tomillho (Thymus vulgaris): suas folhas podem ser salpicadas em qualquer prato a base de peixe. Também pode ser esfregado em carnes suínas, vermelhas e aves, alem de ir muito bem com patês, sopas, purês e molhos de tomate.